sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Doce ou salgado? Escolha os dois!


Quando o relógio marca 5 horas da tarde (ou até mais cedo), bate aquele desejo de comer algo não muito pesado, mas que atraia nossos sentidos. Se é doce ou salgado, depende do gosto de cada um. E quando junta fome com vontade de comer.. tudo é permitido.

Estava passando por uma situação dessas com minha melhor amiga. Era sexta à tarde e não queríamos voltar pra casa. Por que não conhecer um lugar novo? A Tortelê é bem perto de casa e sempre que passava em frente tinha vontade de parar, mas nunca tinha tempo. Foi simples. A localização é super ótima e é fácil estacionar. Sombras de árvores para não esquentar o carro. A casinha é fofa..com treliças, madeira e vidro. Não sei se chamo de lanchonete, de padaria ou utilizo o termo patisserie! O que importa é que opção de doces e salgados não falta. Além de ter o preço super acessível, numa média de 6 reais.

As atendentes são simpáticas e levam a comida quentinha à sua mesa. A casa é aconchegante, sem ser apertada e é super indicada para uma tarde entre amigas, entre namorados ou com sua mãe. Já quero levar a minha lá!




As delícias da Tortelê também podem ser encomendadas. Tem pasteis, quiches, empadas, folhados, rissoles e outros na opção salgado e tortas para 20, 30 ou 50 pessoas de morango, maracujá, chocolate, cheesecake entre outras! As encomendas precisam ser feitas com 24 horas de antecedência e custam, em média, 45 reais o cento.

Funcionamento

Segunda a sábado de 10h às 19h
Fecha aos domingos
Tel.:(85) 3082 -1122 3224-6185
Rua Vicente Leite, 1422, Fortaleza, Ceará. (próximo ao Colégio Batista)

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Unhas sem borrinhas


Que mulher adora pintar unha.. todo mundo sabe! Algumas mudam a cor toda vez que vão ao salão, outras são fiéis ao vermelhinho básico, outras ficam nos tons clássicos e outras abusam das novidades.

O esmalte é a melhor e mais segura maneira de ousar. A gente pode pintar de acordo com humor e trocar a cor quando quiser sem grandes prejuízos. Sai descascando com o dedo ou com removedor, a manutenção é baratinha e dá um up no visual!

Por não ser muito fã de salão, pintar as unhas foi a maneira que descobri para equilibrar a falta de paciência com o mínimo de vaidade feminina que toda mulher deve ter.. Pintando as unhas por 4 reais no salão vizinho à faculdade, me senti realizada. Mas a realização plena chegou nessa semana, quando conheci os esmaltes foscos da Risque! Faz parte da nova linha primavera/verão.. Pop4you! As cores variam entre o azul e o vermelho intenso, mas o que interessa são os modelos foscos, que secam de imediato. Nada melhor que ter umas prontas e secas assim que levantamos da cadeira da manicure, não?

Bastam duas camadas. A primeira fica bem clarinha e a segunda dá o acabamento perfeito. Por ser fosca, não borra e não mancha. Pode descascar com a mesma facilidade do esmalte brilhante, mas isso não é um defeito. Qualidade é não se preocupar em pegar a chave do carro como se tivesse uma cobra na bolsa ;x

Caso você seja apaixonada pelo efeito brilhante e não quer abrir mão, é só aplicar uma camada de base! Voilá!

Esmaltes foscos: Cigarrete (azul claro), Pop (rosa chiclete), Tubinho (cinza), Twiggy (rosa/coral, que muda de cor de acordo com a luz - eu testei esse e foi aprovadíssimo!)
Esmaltes brilhosos: Meia calça (nude), Coque (vermelho), Cintura Baixa (pink), Vanguarda (Vermelho aberto).

ps: Posto a foto das minhas unhas com o esmalte Twiggy!

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Minha bela dama

Não são grandes mudanças ou características marcantes que fazem uma pessoa, mas pequenos detalhes. Numa Hollywood dos anos 50, o padrão de mulheres encorpadas e voluptuosas deu espaço para uma atriz que foi além do 'mais do mesmo'. Nascida em 1929 em Bruxelas, a belga Audrey Kathleen Ruston, mas conhecida como Audrey Hepburn, mostrou que uma "petit mignon" tem todo o valor no mundo.





Com seu olhar diferenciado de olhos grandes amendoados e sobrancelhas grossas, a bela de aparência jovial fugiu das curvas e do padrão. Seu estilo era clássico, básico, elegante e confortável (acreditem.. é possível) e agradava as mulheres. Ao seguirem seu estilo, as mulheres se sentiam mais femininas e confortáveis com seu biotipo.

Audrey tinha orelhas e pés grandes, pescoço comprido e cintura fina, o que não a impedia de usar roupas de alta-costura em seus filmes. Foi a atriz responsável por propagar as sapatilhas (flats), cabelo curto e castanho e o bom e velho pretinho básico. Considerada por muitos estilistas e estudiosos de moda como a Kate Moss do seu tempo, Hepburn firmou uma parceria com o estilista Hebert de Givenchy que durou por toda a vida dela. Para Givenchy, Audrey era 'um ideal de elegância e fonte de inspiração para seu trabalho'.

Famosa por protagonizar filmes como 'A princesa e o plebeu', 'Sabrina', 'Cinderela em Paris', 'My fair lady' e 'Bonequinha de luxo', Hepburn mostrou versatilidade. Além de atuar, a morena dançava, cantava e agia como modelo. Após a carreira cinematográfica, em 1988, foi embaixadora da Unicef até sua morte, aos 63 anos com câncer.

Como acreditamos que todas as mulheres querem ser sofisticadas com jeitinho de garota sem parecer adolescentes ou senhoras, listo aqui os principais itens que não podem faltar no armário dessa mulher!

1. Óculos de sol - Sempre levando em conta o formato do seu rosto e o FPS.
2. Pérolas - Melhor que diamantes, pois combinam com tudo e podem ser originais ou artificiais. Para todos os bolsos e ocasiões. Acessório atemporal.
3. Sapatilhas - Sapatos confortáveis e elegantes. Agora que vem ganhando seu devido valor, já se pode encontrar de várias cores e
4. Camisa Branca - Nada mais elegante e fresco considerando o sol de Fortaleza.
5. Vestidinho Preto - Preciso comentar?
6. Trench Coat - Melhor maneira de se proteger do vento e da chuva. Bônus por marcar a cintura e dar um up nas fotos.
7. Calça justa preta - Também pode ser uma calça social com um bom caimento. Bom para variar com o jeans.


terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

La bella vita



O trem que passa pela região da Toscana já anuncia a beleza que se aproxima. Os campos são visões de cinema e daquelas fotografias penduradas na parede. Confesso que as paisagens da Itália são de calendário, mas daqueles do mais alto bom gosto (a expressão ficou um pouco redundante, mas é isso mesmo).

A viagem de trem já te deixa no clima da cidade. Para que andar de avião, se a estação é no coração da cidade? Florença, conhecida pelos italianos como Firenze, é um município com quase 400 mil habitantes. É a capital e maior cidade da região da Toscana. A cidade é pequena, o que é uma vantagem pois deve ser admirada à pé.

Florença foi durante muito tempo considerada a capital da moda. E é possível ver esse seu histórico por suas vitrines. Edifícios antigos e históricos dão espaço para grifes mais famosas: Gucci, Prada, Salvatore Ferragamo, entre outros. O bom gosto não é só nas vitrines. Os italianos são as pessoas mais bem vestidas do mundo (opinião da blogueira e possível exagero). Principalmente os homens. A cidade também é considerada o berço do Renascimento italiano, e uma das cidades mais belas do mundo.

Para os intelectuais, a cidade respira e aspira cultura. E não necessariamente em museus ou catedrais, mas no meio da rua mesmo.. ao ar livre. São estátuas, fachadas, mercados. Uma réplica de Davi pode ser encontrada no meio de uma praça, enquanto você toma um gelato delicioso. Ou que tal um expresso italiano? O que não é permitido é andar com pressa sem apreciar cada detalhe e cada ruela.

A cidade agrada todos os gostos. Os apaixonados por moda, por arquitetura, por obras de arte, por comida. O que não falta é lugar e ponto turístico para admirar, bugingangas para comprar e restaurantes para se deliciar. Seja com massas, carnes, vinhos ou tiramisu... as especiarias e temperos usados na região da Toscana faz tudo ficar mais aperitivo e apaixonante. São sensações que mexem com todos os sentidos. São cheiros, formas, sons, cores, sabores! A cidade mais apaixonante do mundo, destino certo para casais em lua-de-mel, é sede do lugar eleito mais romântico do mundo, a Ponte Vecchio. E aviso logo: não importa se você está bem acompanhado o não, a ponte arranca mais suspiros que a de Veneza.

Conselho.. inclua a cidade no seu próximo roteiro e se deixe apaixonar!

Um pouco de história - Tem origem num antigo povoado etrusco. A cidade foi governada pela família Médici desde o início do século XV até meados do século XVIII. Destacam-se as diversas e belíssimas catedrais de épocas e estilos diferentes. A cidade também é cenário de obras de artistas do Renascimento, como Michelangelo, Leonardo da Vinci, Giotto, Botticelli, Rafael Sanzio, Donatello, entre outros.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

A capacidade de fazer escolhas



O que você faria se estivesse na maior encruzilhada da sua vida? Se pudesse escolher entre o desejo insaciável ou a estabilidade que carrega a certeza que vale a pena continuar assim? O que você faria se tivesse a chance de beijar aquele melhor amigo gostosão do seu namorado de 9 anos?

Lionel Shriver, em "O mundo pós-aniversário" (2009), não só trabalha com as consequências do atos, mas traz realidades paralelas. Um pouco confuso? O livro é dividido em 12 capítulos e conta a história de um triângulo amoroso: A ilustradora Irina, seu namorado de nove anos Lawrence e o melhor amigo e jogador de sinuca, Ramsey. O primeiro capítulo é uma introdução aos personagens e às suas vidas estáveis (talvez não tão estabilizadas assim), terminando com o desejo incontrolável de Irina de beijar Ramsey no aniversário dele.

A trama continua com capítulos duplos (1 e I, 2 e II), traçando um paralelo de como seria a vida dos três se Irina o tivesse beijado ou não. A velha queixa de que "a grama do vizinho é mais verde" é constante e a da aceitação também. A protagonista e seus dois coadjuvantes mostram que a vida é "uma caixinha de supresas" e que tudo depende do modo com que olhamos e encaramos os fatos.

A obra mostra que está a favor do destino, relativamente. Se você já ouviu que não pode fugir do destino ou do seu fim, o livro leva isso em consideração. Para Shriver, o que importa é a caminhada, é como você chega lá. O "lá" já está predestinado. É como a vida e a morte. Temos a certeza que vamos morrer, mas não sabemos como será nossa caminhada até chegarmos no destino final. O que importa é se aproveitamos os presentes da vida como devemos e se temos arrependimentos. A lição que se aprende com o livro é estar em paz consigo mesmo e fazer o possível para tirar o melhor proveito das nossas escolhas. É isso que nos faz vivos.

Os acontecimentos marcantes, muitas vezes chamados de destino, são os mesmo na duas histórias. Momentos como uma gravidez, uma indicação a um prêmio, uma promoção, um casamento e uma doença terminal são situações das quais não podemos fugir. E a autora deixa bem claro. Elas acontecem de qualquer maneira, estão além de nós. O que muda são as circunstâncias e o modo como encaramos cada momento.
O importante é acreditar em carma e no velho ditado: "não faça aos outros o que não quer que te faça". É sempre possível que você precise de um favor de um ex-colega desprezado. O preciso que façamos nossas escolhas e não nos arrependamos delas. Como já dizia Ham, do filme "Velozes e furiosos em Tóquio", a vida é bem simples.. é só fazer escolhas e não olhar pra trás!

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Com uma mãozinha do destino..



Melhores amigos que se apaixonam depois de anos de amizade é um dos enredos mais comuns em filmes de comédia romântica. Mesmo sendo clichê, a gente continua assistindo, torcendo e se apaixonando junto com eles.

Novidade nas locadoras, o longa "Coincidências do Amor" (The switch - 2010) traz Jennifer Aniston como uma mulher bem sucedida que sonha em ser mãe, e Jason Bateman como o protótipo do melhor amigo: neurótico, prestativo e ciumento. O plano de fundo é a cidade de Nova York. Até ai, nenhuma novidade. O filme aborda o novo dilema e tendência das mulheres de hoje. Independentes e focadas no profissional, muitas mulheres chegam à casa dos 30 sem filhos, muito menos namorado. A saída, adotar um filho ou concebê-lo artificialmente. A segunda opção vem sendo a mais adotada, pelo menos em filmes como "Plano B" e "Bebê a bordo". Do inglês, "A troca", o filme trabalha com o fato que não temos controle de tudo e que o destino sempre faz questão de mostrar que existe.

A atuação é um ponto forte. Aniston provou que continua fazendo boas comédias românticas e dramáticas. Consagrada por seu papel em "friends", a atriz arranca risadas com suas caras engraçadas e emociona. Mas o destaque vai para a ala masculina. Junte o charme e carisma de Patrick Wilson, ator de "O fantasma da ópera"; o senso de humor de Bateman e o pivete mais fofo de todos: a criança, interpretada por Thomas Robinson. Se o filme é classificado como comédia romântica, o lado cômico se deve em grande parte à atuação do pequeno.

O final é previsível, mas o importante é como a história se desenrola. A trilha sonora foi bem escolhida, assim como os atores. A química é certa entre Aniston e Bateman, principalmente entre Bateman e Robinson. O filme pode ser assistido com o namorado, com as amigas ou mesmo sozinha. Numa tarde de domingo ou numa noite de sexta-feira.

A lição que se tira é que não pode se fugir do destino (talvez adiá-lo um pouco) e que o ditado "filho de peixe, peixinho é" é mais que válido. Um filme para ser assistido despretensiosamente e com o coração aberto. É acreditar que existem finais felizes e que nem sempre são como planejamos. O clichê sempre vai existir, mas pode ser apreciado de outra forma. A indústria cinematográfica nunca pára e muito menos a criticidade dos cinéfilos de plantão.

Providencie a pipoca, o chocolate e se divirta..