segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Era uma vez...



Que menina nunca sonhou em ser uma princesa e encontrar seu príncipe encantado? E que menino nunca se imaginou combatendo o mal? Pois é, quem diria que essas histórias que nos emocionaram por tanto tempo, não foram criadas para crianças? Os contos de fadas foram criados para entrerter os adultos. Nos contos originais, Chapeuzinho vermelho fazia striptease para o lobo, e a Bela Adormecida era abandonada pelo príncipe, que a deixava grávida.

De origem celta, essas variação de conto popular ou fábula, apresenta uma narrativa curta, transmitida oralmente na maior parte das vezes, onde o herói (heroína) enfrenta obstáculos para depois triunfar contra o mal. Envolve algum tipo de magia, metamorfose ou encantamento. Apesar do nome, animais falantes são mais comuns que as própria fadas. Estas, são entidades fantásticas no folclore europeu ocidental. Mulheres imortais, dotadas de grande beleza, de poderes sobrenaturais e das capacidade de interferir na vida dos mortais.

As primeiras referências aos contos de fadas estão na Idade Média, nas histórias do "Rei Artur" - Morgana e Viviane. As mulheres possuiam um status social elevado na cultura
celta e as fadas eram ligadas ao amor, podendo ser amadas ou mediadoras do amor. Com a cristianização do mundo, as lendas célticas perderam sua dimensão sobrenatural e sua capacidade de serem amadas.

A partir do séc XVI, os contos de fadas começaram a serem reunidos em coletâneas. Nessa época surgiu a famosa obra "sonhos de uma noite de verão". Nos fins do séc XVII, a decadência do Racionalismo Clássico originou uma literatura "extra-oficial", que exaltava a fantasia e marcou o fim da produção desses contos para o público adulto. As versões infantis teriam surgido quase que por acaso na França, no séc XVIII, por Charles Perrault, famoso por O gato de botas, O pequeno polegar. Nos países de língua inglesa, só no séc XIX, com os vendedores ambulantes, que vendiam em diversos povoados histórias simplificadas dos contos de fadas e do folclore, que dava acesso a um público mais amplo e menos sofisticado.


Os irmãos Grimm, criadores da Bela e a Fera, João e Maria, buscavam caracterizar o que havia de mais típico no povo alemão, no início do séc XIX. Mas o grande nome da literatura infantil foi Hans Christian Andersen,que embalado pelo espírito do Romantismo, criou a Pequena Sereia, Patinho Feio e quase 200 outros contos. Na segunda metade do sec XIX, houve uma substituição do sobrenatural pelo nonsese, que pode ser observado na obra de Lewis Carrol, "Alice no país das maravilhas", em 1865.

Feito para adultos ou para crianças, esses contos que etmologicamente querem dizer
contos do destino, marcaram a vida de milhares de pessoas, e continuam emocionando.

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Confissões de uma mente sonhadora..

Em um mundo efêmero.. nada melhor que pegar as idéias da cabeça e guardar em um lugar em que poderei ver quando mais precisar.
Para um ser inconstante que descobre coisas novas a cada minuto como eu...é interessante ver a evolução do pensamento, da vivência.
Ainda se tem tanta coisa pra aprender, tanta coisa pra viver e experimentar..E espero ter maturidade para tirar todas as lições possíveis dessas situações. E.. porque cometer os mesmos erros se existem tantos outros para cometer?
E assim vou vivendo... agindo...esperando... sonhando... amando... florescendo!
Dançando na corda bamba da vida.. e de rosto colado, abraçando apertado. Sob a luz da lua!