quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

A importância do Olimpismo

"What have you done today to make you feel proud?"



Enquanto todos os borburinhos são em prol dos megaeventos a serem realizados no Brasil, mantenho meu foco e guardo as energias para os que estão chegando: Os Jogos Olímpicos de Londres 2012. O Brasil neste ano vem adquirindo visibilidade pelo mundo além de seus escândalos políticos. O país foi escolhido para sediar tanto a Copa do Mundo de 2014, como os Jogos Olímpicos de 2016. Para os brasileiros, é chegada nossa hora. Entre as dez maiores economias do mundo, o Brasil é o único país que nunca recebeu os Jogos. Acredita-se que o papel do Brasil como protagonista nos últimos meses como membro do G-20 e porta voz dos países em desenvolvimento foram decisivos para a decisão do COI (Comitê Olímpico Internacional).

Sediar os Jogos Olímpicos passa a ser um gesto simbólico. A Olimpíada de Seul em 1988 marcou o surgimento da Coréia do Sul como uma das maiores economias do mundo. Em 1992, os Jogos de Barcelona transformam a cidade num destino turístico mundial. Acredito que sim, o Brasil pode deixar de ser visto como o país do futebol e do carnaval. Só o fato de um país ter o compromisso de realizar grandes eventos internacionais, o transforma num atrativo para investimentos milionários do exterior.

Os dois eventos têm a mesma grandiosidade. Tratam de esportes e têm alcance global. Mas possuem abordagens diferentes. Enquanto um tem várias cidades como sede e trata de um esporte consolidado como paixão nacional, o outro depende basicamente de uma cidade, o Rio de Janeiro e mais de trinta modalidades diferentes. É a chance de o Brasil promover uma cultura do esporte além do futebol. É a chance dos atletas que são apaixonados por outros esportes.

Não vou me delongar muito na Copa do Mundo, pois é um evento que já aconteceu em outras edições na América do Sul e no Brasil. Dedico minha atenção para esse evento grandioso e amistoso que vai ser realizado pela primeira vez na América do Sul. Os Jogos já foram sediados 15 vezes na Europa, 6 na América do Norte, 3 na Ásia e 2 na Oceania. O único país latino-americano a sediar foi o México, em 1968.

Enquanto a copa trabalha com poucos times masculinos mal distribuídos pelos continentes, os Jogos contam com a participação de quase todos os países do mundo, uma média de 180, entre mulheres, homens e tendo um espaço especial para os deficientes, com os jogos paraolímpicos. As olimpíadas se reproduzem como o evento mais próximo da diplomacia, onde torcidas rivais comemoram juntas, e países em conflitos dividem o mesmo espírito de superação.

Impagável ver as duas Coréias desfilando juntas. Assim como a República Tcheca e a Eslováquia. Por mais que haja uma discrepância nos números de participantes de cada país, as histórias de motivação e superação dos participantes trazem o colorido desse evento. Para que melhor um evento que contempla os mais diversos esportes e todos os continentes? Os jogos Olímpicos trazem a possibilidade de sonharmos em ser algo além do futebol. Prefiro pensar nessa pluralidade de povos, nações e modalidades que em países selecionados e num esporte só. Modalidades em que altos, baixos, gordos, magros, mulheres, homens, jovens e mais velhos têm o mesmo espaço.

Estamos cansados de lavagens de dinheiro, desvios nos cofres públicos e obras não-acabadas e não-utilizadas. Queremos uma transformação radical como a de Barcelona, como a da Coréia. Queremos ver hasteada uma bandeira branca que entrelaça o colorido dos cinco continentes, mesmo que por duas semanas. Uma trégua, onde o azul, o amarelo, o preto, o verde e o vermelho se fundem com o mesmo objetivo: o olimpismo.


Aqui um vídeo para dar um gostinho de Londres:

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Quando a literatura encontra a fisioterapia

O projeto de extensão da Universidade Federal do Ceará (UFC), PROSA, traz humanidade ao trabalho solidário. São oito estudantes e três profissionais proporcionando qualidade de vida.



Enquanto os que planejam são estudantes jovens, com uma média de 20 anos, as que recebem são idosas, que o tempo e a família tentaram abandonar, mas não conseguiram. Talvez a proposta fosse ajudar sem receber algo em troca, mas acabou beneficiando os dois lados. A princípio, o projeto de extensão foi criado para que estudantes do ensino superior vivessem o tripé que embasa qualquer universidade: pesquisa, ensino e extensão. Mas o que eles não sabiam, é que as experiências vão os acompanhar não só até o fim da vida acadêmica, mas por toda sua existência.
No primeiro momento, a palavra Prosa despertou a curiosidade. Existiria alguma relação entre a classificação literária – prosa como contrária à poesia - com um projeto fisioterapêutico? Analisando a história desses personagens, a definição começa a se encaixar. O projeto transforma trabalho em literatura, onde temos um romance com vários capítulos e personagens. O principal é a luta pela sobrevivência e pela boa vivência. É a história de muitas Marias e Joanas, da dona Beatriz, que continua na luta e não desiste. Os escritores e roteiristas desta prosa é a equipe da saúde. São os fisioterapeutas, os organizadores e as estudantes, que orientam o enredo, atuado por todos.
Através do romance, é possível estabelecer relações afetivas e humanizadas com a sociedade. É papel de cada um utilizar seus dons para fazer sua parte na sociedade. Como futura jornalista, meu papel é contar histórias esquecidas pela mídia tradicional, mas que precisam ser divulgadas. Esta é uma delas.
O curso de fisioterapia da UFC é recente, está no segundo ano. Mas as experiências realizadas já valem uma vida. O projeto de extensão Prosa foi criado em 2010 para promover saúde de pessoas em situações de vulnerabilidade. Os primeiros beneficiados são os idosos. O projeto também procura ajudar a gestantes de alto risco e crianças. Um público alvo será incorporado a cada ano.
Toda sexta-feira é dia de prosa. Melina, de 19 anos, sai cedo de casa. Uma vez por semana é oportunidade de fazer pessoas felizes. “Elas [as idosas] não têm ninguém, sabe?”, diz Melina. A estudante de fisioterapia explica que muitas foram as resistências por parte das idosas. “Algumas não queriam participar das atividades ou fechavam a cara e resmungavam”, explica. Mas a verdadeira razão para isso, Melina só soube depois, por uma confissão de dona Didi. Ela tinha medo que fosse abandonada novamente. Não queria se apegar às meninas do projeto, pois elas podiam ir embora e o asilo ficaria sem graça novamente.
Os prosadores, termo referente aos que articulam o projeto, aproveitam datas comemorativas para enriquecer as atividades. O feriado do carnaval foi um deles. No dia quatro de março, as idosas confeccionaram máscaras de baile e bailaram ao som de antigas marchinhas. Luana, de 19 anos, explica que a atividade buscou criar uma interação entre elas, desenvolvendo a criatividade e coordenação motora.
Hoje, depois de cinco meses de assistência, já se nota o brilho nos olhos. Tanto dos olhos calejados pelo sofrimento e pela idade, quanto nos olhos jovens que ainda estão descobrindo o mundo. Os cabelos brancos e grisalhos, antes opacos e ralos, brilham e se movimentam. Acompanham os exercícios de fisioterapia e os movimentos de superação.
O brasileiro é assim. Uma mistura de raças fortes, sensíveis, guerreiras e cuidadosas. Tudo de uma vez só. São pessoas que não fogem à luta. Aquela diária. De encontrar sentido na vida a cada despertar. De querer viver até acabarem os sonhos e a esperança, pois são os últimos que morrem. E não é só dos idosos, mas das jovens que passam por provações todos os dias. O projeto não tinha o apoio necessário. Por falta de profissionais da fisioterapia, a extensão ia fechando as portas. Mas como toda ferida pode ser sanada, problema resolvido.
O diferencial do grupo é a humanização. As estudantes são voluntárias. As atividades são realizadas semanalmente em abrigos de idosos em Fortaleza, capital do Ceará. Até ai, nenhuma novidade. É o cuidado em criar um vínculo de confiança que conta. Voltar o olhar para as necessidades deste público, ensinando maneiras de alcançar uma melhor qualidade de vida. É uma via de mão dupla, onde também é possível aprender lições de vida vendo e ouvindo histórias de superação.

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Das telinhas para o mundo da moda

Estava andando pelas ruas de Washington quando comecei a sentir gotas de chuva a molhar o casaco e o cabelo. Havia esquecido o guarda-chuva em casa, então a saída era procurar um lugar para me abrigar enquanto a nuvem passava ou enquanto criava coragem para encarar o banho de vez. O refúgio foi uma grande livraria toda envidraçada. Fugi dos livros de romance históricos – meus preferidos – e me refugiei em meio aos livros de comportamento.

O rosto fofo e conhecido da loirinha Lauren Conrad, também conhecida como L.C., me acompanha desde “Laguna Beach” e “The Hills” (ambos passavam na multishow). A capa do livro era atrativa e o nome não poderia ser mais forte: “Style”. Não moda, não fashionismo, mas estilo! Peguei rapidamente um exemplar e comecei a folhear. Algumas dicas são muito interessantes e resolvi trazer para nós penteadas. Sou uma pessoa mais clássica e prefiro não seguir moda, mas adequá-la a mim. Quem concorda comigo é Lauren, que enfatiza a importância de adequar suas peças de roupa em vez de somente seguir tendências.



Algumas peças, conhecidas como peças-chave, vão além das temporadas e são obrigatoriedade no guarda-roupa de qualquer mulher elegante que se preze! Algumas delas se adequam com a estação, mas o clássico é a garantia de perdurar por anos e anos em mil fotografias... cores monocromáticas, como a preta, podem ter cara de funeral, mas são garantia de elegância e de deixar o corpo mais enxuto. O bom e velho (ou novo) vestidinho preto, imortalizado pela diva Audrey Hepburn, é o primeiro item da lista.



Com mangas ou sem, abaixo ou acima do joelho, de crepe ou de seda.. é sedução e mistério!
O jeans é a peça mais coringa que existe. Qual mulher não tem mais de um no armário? A dica é para modelos de cores escuras (como azul e preto) que podem se passar por despojados e sociais, dependendo dos acessórios.


Necessárias no ambiente de trabalho, as blusas de botão ganharam as ruas. Podendo ser usadas com shortinhos e sapatilhas, as blusas são sinônimos de classe. Para o calor de Fortaleza, as de algodão são as mais indicadas. Basta uma preta e uma branca para começar! Outra blusa essencial é a blusa básica, daquelas vendidas em qualquer loja. De algodão e super gostosa. Combinam com qualquer peça: calça social, jeans, saia, blazer e etc.

Saia social não é comum por aqui, mas é super bem-vinda. Pode ser mais formal, como as de risca de giz. Ou podem ser mais “cool”, como aquelas mais curtas.


Mesmo quem não usa salto alto, pelo menos um, é obrigatório. Nem que seja para casamentos ou eventos formais. Pretos e beges são neutros e combinam com tudo. Podem ser modelos sandália, com tiras, ou estilo scarpin.



Essas são algumas dicas de itens básicos. O importante é dar sua marca em cada peça. Uma cor preferida, um cinto, um lenço, um colar ou uma tiara. Experimentem as dicas e digam o que vocês acharam.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Clã de artistas: McCartney

Estava assistindo o programa “Fashion Television” do canal por assinatura GNT quando vi o nome McCartney na legenda. O clã tem arte e criatividade correndo pelas veias e não poderia ser diferente com a filha mais velha. O pai, Paul McCartney, é um dos cantores e compositores mais famosos e bem sucedidos do mundo. A irmã do meio, Stella, tem sua própria grife de roupas. O caçula, James, é escultor e lançou um EP no ano passado. Mary, a McCartney da vez, seguiu os passos da mãe, Linda, e fez carreira na fotografia.

Nascida em 28 de agosto de 1969, Mary McCartney é a primogênita do cantor. Especializada em retratos e fotos de moda, Mary começou a tirar fotos profissionalmente em 1992. Após sua avó paterna e mãe morrem de câncer de mama, ela começou uma campanha contra a doença no Reino Unido.
Sua primeira exposição pública de fotografia incluía fotos de bastidores de membros do “The Royal Ballet”. Em 2005, a fotógrafa foi convidada pela ex-Spice Girl, Melanie C (a spice esportista) para ser a fotógrafa oficial do seu novo álbum “Beautiful Intencions” e dirigir o videoclipe de “Better Alone”.

A obra que vem mais sendo comentada da artista é seu novo livro “From where I stand”, lançado em 2010. O livro traz quase 200 páginas de fotos criativas, inusitadas e clássicas, reunindo moda, espetáculos, personalidades e família. Elvis Costello, Madona, Tony Bennett, Helen Mirren, Mariane Faithfull e Dennis Hopper são alguns dos artistas que posam de modelo para sua obra. A coletânea também traz fotografias que Mary fez para as campanhas de sua irmã estilista Stella e retratos de incontáveis celebridades do mundo da moda e das artes, como Kate Moss, Daphne Guiness, Sienna Miller e Claudia Schiffer.

Minha foto preferida é a da atriz Helen Mirren. Alguns especialistas consideram a melhor foto da atriz.



A capa do livro:

Outras fotos:
A atriz Keira Knightley


A modelo Kate Moss


Com a irmã, Stella e o pai, Paul



Quem gostou, pode conferir mais fotos no site da fotógrafa: http://www.marymccartney.com/

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Venezia dei miei sogni

Porque lugar mais mágico que esse eu ainda tô para descobrir.
Gosto nem de pensar que o tempo pode afogar Venezia!
Foi essa bela cidade que me inspirou a aprender italiano e a ela minha dedicatória.


Bela Veneza com suas ruelas, canais, gôndolas, cristais muranos, máscaras e artesanatos.
Um destino para várias idades (talvez não para os mais pequenininhos) e vários bolsos.

Entre o intelecto e o físico

Estava passeando pelo site da Folha atrás de ter ideias para o jornal e para ficar mais culta (por que não!) quando vi a matéria: Saiba como ter os homens aos seus pés. Nós mulheres (ou melhor, a raça humana) somos um pouco inseguras e sempre precisamos de confirmações para acreditar nas nossas proposições. Pois bem.. a ideia da matéria é que o importante é a auto-estima.


Não importa se você passa horas no salão fazendo unhas ou luzes no cabelo, gasta fortunas com roupas da moda pensando nos outros. O importante é que você esteja feliz com o resultado e que isso transpareça. Algumas pessoas (como eu) gostam de trabalhar o intelecto. Elas se sentem melhor quando estão afiadas com o mundo lá fora e quando conseguem manter uma boa conversa.
A mulher ideal seria uma combinação dos dois. Até porque, um grupo de amigas pode adorar falar sobre salão, roupas e coisas de mulherzinhas, mas seu namorado, paquera ou roda de amigos... não!

Homem também se assusta com mulheres mais interessantes que ele (embora não queiram admitir). Ganhar mais dinheiro que ele, ter melhores cargos profissionais e melhor educação pode ser motivo de admiração para poucos e como podem repelir possível pretendentes.
Além de equilibrar intelecto com físico, é fundamental ter em mente que uma outra pessoa não vai te completar, e sim complementar. Pensar que você vai encontrar sua cara metade é uma atitude limitada que te prende a uma utopia. Cuidado para não se anular procurando fazer de tudo para garantir esse cara.

Das dicas mais interessantes do livro, tirei essa que agora repasso: A vida é agora. "Em vez de curtir e aproveitar a minha vida exatamente como ela era, eu passava a maior parte do tempo reclamando, planejando, esquematizando, esperando e desejando que algum dia as coisas fossem diferentes", cita Marie. Não viva em função dos seus sonhos.. sonhe em função da sua vida. Não espere que as coisas aconteçam sem que você ponha seu dedo para mover alguma coisa. A vida não nos dá garantias. Tem que viver com a sensação de dever cumprido.

Segurança, flexibilidade, simpatia, boa comunicação, cuidado com a saúde e o visual são umas das qualidades para quem quer conquistar seu lugar na vida. Seja na profissão, seja no amor, seja na amizade. Bom é trocar as folhas sem mudar a raiz. Até porque.. a vida é uma questão de harmonia e equilíbrio.


Editora: Universo dos Livros
Páginas: 160
Quanto: R$ 19,90

sábado, 19 de março de 2011

Atitudes sustentáveis para uma vida melhor

Estar bonita nem sempre é sinônimo de estar saudável. Alguns cosméticos e produtos de higiene pessoal têm funções reparadoras, mas a curto prazo e externamente. Como a missão do jornalista é informar, repasso algumas substâncias presentes em produtos de higiene que usamos bastante e nem percebemos que podem nos fazer mal.


O planeta passa por modificações.. a crise ambiental parece ter vindo para ficar. Além de fazermos nossa parte para ajudar o ambiente externo, Sheherazade Goldsmith nos ensina como ler os rótulos dos produtos para saber com o que estamos lidando. Se você é o que você come, também é o que usa no seu corpo.

O "Guia Prático do Estilo de Vida Natural", ajuda a mudar seu comportamento, o meio em que você vive, poupar os recursos naturais, identificar os produtos danosos e ter uma vida mais simples. Muitas vezes, estamos mais preocupados em economizar e não pensamos no custo-benefício das coisas. Aos poucos, começamos a preferenciar os produtos orgânicos. Com uma força a mais, nos preocuparemos com nossos cosméticos e produtos de higiene pessoal. É uma economia a longo prazo.

Por mais que um desodorante sem alumínio não seja tão forte como um desodorante que contenha a substância, o corpo e o suor agradecem. É uma questão de costume. Mais do que isso, é uma questão de se sentir bem. Tudo na vida é o equilíbrio. Como não consigo abrir mão dos desodorantes mais fortes, revezo o uso e lanço mão dos cosméticos "saudáveis".

Trago aqui algumas dicas que como enteder os rótulos e evitá-los:
Desodorantes
Ingrediente - Alumínio
Procure por - Alumínio zircônio, cloridato de alumínio
Efeitos nocivos - Neurotoxina relacionada ao mal de Alzheimer. Pode provocar doenças cardíacas e pulmonares. Também encontrado em maquiagens.

Produtos com perfume
Ingrediente - Fragrâncias
Procure por - Perfume
Efeitos nocivos - Os perfumes são a mistura de dezenas de produtos químicos e sintéticos que podem causar, asma, irritação na pele, náusea, mudanças de humor, depressão, letargia, irritabilidade e lapsos de memória.

Xampus e Sabonetes
Ingrediente - Detergentes
Procure por - Lauril sulfato de sódio, cocamidopropil betaína, lauril sulfato de amônia, cocamida DEA, cocamida MEA
Efeitos nocivos - Irritação na pele. Podem causar a formação de nitrosaminas, que possuem potencial cancerígeno. Também encontrados em sabonetes comuns e sais de banho.


Serviço:
Guia Prático do Estilo de Vida Natural
Autor: Sheherazade Goldsmith
Editora: Publifolha
Páginas: 224
Quanto: R$ 49,90

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Doce ou salgado? Escolha os dois!


Quando o relógio marca 5 horas da tarde (ou até mais cedo), bate aquele desejo de comer algo não muito pesado, mas que atraia nossos sentidos. Se é doce ou salgado, depende do gosto de cada um. E quando junta fome com vontade de comer.. tudo é permitido.

Estava passando por uma situação dessas com minha melhor amiga. Era sexta à tarde e não queríamos voltar pra casa. Por que não conhecer um lugar novo? A Tortelê é bem perto de casa e sempre que passava em frente tinha vontade de parar, mas nunca tinha tempo. Foi simples. A localização é super ótima e é fácil estacionar. Sombras de árvores para não esquentar o carro. A casinha é fofa..com treliças, madeira e vidro. Não sei se chamo de lanchonete, de padaria ou utilizo o termo patisserie! O que importa é que opção de doces e salgados não falta. Além de ter o preço super acessível, numa média de 6 reais.

As atendentes são simpáticas e levam a comida quentinha à sua mesa. A casa é aconchegante, sem ser apertada e é super indicada para uma tarde entre amigas, entre namorados ou com sua mãe. Já quero levar a minha lá!




As delícias da Tortelê também podem ser encomendadas. Tem pasteis, quiches, empadas, folhados, rissoles e outros na opção salgado e tortas para 20, 30 ou 50 pessoas de morango, maracujá, chocolate, cheesecake entre outras! As encomendas precisam ser feitas com 24 horas de antecedência e custam, em média, 45 reais o cento.

Funcionamento

Segunda a sábado de 10h às 19h
Fecha aos domingos
Tel.:(85) 3082 -1122 3224-6185
Rua Vicente Leite, 1422, Fortaleza, Ceará. (próximo ao Colégio Batista)

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Unhas sem borrinhas


Que mulher adora pintar unha.. todo mundo sabe! Algumas mudam a cor toda vez que vão ao salão, outras são fiéis ao vermelhinho básico, outras ficam nos tons clássicos e outras abusam das novidades.

O esmalte é a melhor e mais segura maneira de ousar. A gente pode pintar de acordo com humor e trocar a cor quando quiser sem grandes prejuízos. Sai descascando com o dedo ou com removedor, a manutenção é baratinha e dá um up no visual!

Por não ser muito fã de salão, pintar as unhas foi a maneira que descobri para equilibrar a falta de paciência com o mínimo de vaidade feminina que toda mulher deve ter.. Pintando as unhas por 4 reais no salão vizinho à faculdade, me senti realizada. Mas a realização plena chegou nessa semana, quando conheci os esmaltes foscos da Risque! Faz parte da nova linha primavera/verão.. Pop4you! As cores variam entre o azul e o vermelho intenso, mas o que interessa são os modelos foscos, que secam de imediato. Nada melhor que ter umas prontas e secas assim que levantamos da cadeira da manicure, não?

Bastam duas camadas. A primeira fica bem clarinha e a segunda dá o acabamento perfeito. Por ser fosca, não borra e não mancha. Pode descascar com a mesma facilidade do esmalte brilhante, mas isso não é um defeito. Qualidade é não se preocupar em pegar a chave do carro como se tivesse uma cobra na bolsa ;x

Caso você seja apaixonada pelo efeito brilhante e não quer abrir mão, é só aplicar uma camada de base! Voilá!

Esmaltes foscos: Cigarrete (azul claro), Pop (rosa chiclete), Tubinho (cinza), Twiggy (rosa/coral, que muda de cor de acordo com a luz - eu testei esse e foi aprovadíssimo!)
Esmaltes brilhosos: Meia calça (nude), Coque (vermelho), Cintura Baixa (pink), Vanguarda (Vermelho aberto).

ps: Posto a foto das minhas unhas com o esmalte Twiggy!

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Minha bela dama

Não são grandes mudanças ou características marcantes que fazem uma pessoa, mas pequenos detalhes. Numa Hollywood dos anos 50, o padrão de mulheres encorpadas e voluptuosas deu espaço para uma atriz que foi além do 'mais do mesmo'. Nascida em 1929 em Bruxelas, a belga Audrey Kathleen Ruston, mas conhecida como Audrey Hepburn, mostrou que uma "petit mignon" tem todo o valor no mundo.





Com seu olhar diferenciado de olhos grandes amendoados e sobrancelhas grossas, a bela de aparência jovial fugiu das curvas e do padrão. Seu estilo era clássico, básico, elegante e confortável (acreditem.. é possível) e agradava as mulheres. Ao seguirem seu estilo, as mulheres se sentiam mais femininas e confortáveis com seu biotipo.

Audrey tinha orelhas e pés grandes, pescoço comprido e cintura fina, o que não a impedia de usar roupas de alta-costura em seus filmes. Foi a atriz responsável por propagar as sapatilhas (flats), cabelo curto e castanho e o bom e velho pretinho básico. Considerada por muitos estilistas e estudiosos de moda como a Kate Moss do seu tempo, Hepburn firmou uma parceria com o estilista Hebert de Givenchy que durou por toda a vida dela. Para Givenchy, Audrey era 'um ideal de elegância e fonte de inspiração para seu trabalho'.

Famosa por protagonizar filmes como 'A princesa e o plebeu', 'Sabrina', 'Cinderela em Paris', 'My fair lady' e 'Bonequinha de luxo', Hepburn mostrou versatilidade. Além de atuar, a morena dançava, cantava e agia como modelo. Após a carreira cinematográfica, em 1988, foi embaixadora da Unicef até sua morte, aos 63 anos com câncer.

Como acreditamos que todas as mulheres querem ser sofisticadas com jeitinho de garota sem parecer adolescentes ou senhoras, listo aqui os principais itens que não podem faltar no armário dessa mulher!

1. Óculos de sol - Sempre levando em conta o formato do seu rosto e o FPS.
2. Pérolas - Melhor que diamantes, pois combinam com tudo e podem ser originais ou artificiais. Para todos os bolsos e ocasiões. Acessório atemporal.
3. Sapatilhas - Sapatos confortáveis e elegantes. Agora que vem ganhando seu devido valor, já se pode encontrar de várias cores e
4. Camisa Branca - Nada mais elegante e fresco considerando o sol de Fortaleza.
5. Vestidinho Preto - Preciso comentar?
6. Trench Coat - Melhor maneira de se proteger do vento e da chuva. Bônus por marcar a cintura e dar um up nas fotos.
7. Calça justa preta - Também pode ser uma calça social com um bom caimento. Bom para variar com o jeans.


terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

La bella vita



O trem que passa pela região da Toscana já anuncia a beleza que se aproxima. Os campos são visões de cinema e daquelas fotografias penduradas na parede. Confesso que as paisagens da Itália são de calendário, mas daqueles do mais alto bom gosto (a expressão ficou um pouco redundante, mas é isso mesmo).

A viagem de trem já te deixa no clima da cidade. Para que andar de avião, se a estação é no coração da cidade? Florença, conhecida pelos italianos como Firenze, é um município com quase 400 mil habitantes. É a capital e maior cidade da região da Toscana. A cidade é pequena, o que é uma vantagem pois deve ser admirada à pé.

Florença foi durante muito tempo considerada a capital da moda. E é possível ver esse seu histórico por suas vitrines. Edifícios antigos e históricos dão espaço para grifes mais famosas: Gucci, Prada, Salvatore Ferragamo, entre outros. O bom gosto não é só nas vitrines. Os italianos são as pessoas mais bem vestidas do mundo (opinião da blogueira e possível exagero). Principalmente os homens. A cidade também é considerada o berço do Renascimento italiano, e uma das cidades mais belas do mundo.

Para os intelectuais, a cidade respira e aspira cultura. E não necessariamente em museus ou catedrais, mas no meio da rua mesmo.. ao ar livre. São estátuas, fachadas, mercados. Uma réplica de Davi pode ser encontrada no meio de uma praça, enquanto você toma um gelato delicioso. Ou que tal um expresso italiano? O que não é permitido é andar com pressa sem apreciar cada detalhe e cada ruela.

A cidade agrada todos os gostos. Os apaixonados por moda, por arquitetura, por obras de arte, por comida. O que não falta é lugar e ponto turístico para admirar, bugingangas para comprar e restaurantes para se deliciar. Seja com massas, carnes, vinhos ou tiramisu... as especiarias e temperos usados na região da Toscana faz tudo ficar mais aperitivo e apaixonante. São sensações que mexem com todos os sentidos. São cheiros, formas, sons, cores, sabores! A cidade mais apaixonante do mundo, destino certo para casais em lua-de-mel, é sede do lugar eleito mais romântico do mundo, a Ponte Vecchio. E aviso logo: não importa se você está bem acompanhado o não, a ponte arranca mais suspiros que a de Veneza.

Conselho.. inclua a cidade no seu próximo roteiro e se deixe apaixonar!

Um pouco de história - Tem origem num antigo povoado etrusco. A cidade foi governada pela família Médici desde o início do século XV até meados do século XVIII. Destacam-se as diversas e belíssimas catedrais de épocas e estilos diferentes. A cidade também é cenário de obras de artistas do Renascimento, como Michelangelo, Leonardo da Vinci, Giotto, Botticelli, Rafael Sanzio, Donatello, entre outros.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

A capacidade de fazer escolhas



O que você faria se estivesse na maior encruzilhada da sua vida? Se pudesse escolher entre o desejo insaciável ou a estabilidade que carrega a certeza que vale a pena continuar assim? O que você faria se tivesse a chance de beijar aquele melhor amigo gostosão do seu namorado de 9 anos?

Lionel Shriver, em "O mundo pós-aniversário" (2009), não só trabalha com as consequências do atos, mas traz realidades paralelas. Um pouco confuso? O livro é dividido em 12 capítulos e conta a história de um triângulo amoroso: A ilustradora Irina, seu namorado de nove anos Lawrence e o melhor amigo e jogador de sinuca, Ramsey. O primeiro capítulo é uma introdução aos personagens e às suas vidas estáveis (talvez não tão estabilizadas assim), terminando com o desejo incontrolável de Irina de beijar Ramsey no aniversário dele.

A trama continua com capítulos duplos (1 e I, 2 e II), traçando um paralelo de como seria a vida dos três se Irina o tivesse beijado ou não. A velha queixa de que "a grama do vizinho é mais verde" é constante e a da aceitação também. A protagonista e seus dois coadjuvantes mostram que a vida é "uma caixinha de supresas" e que tudo depende do modo com que olhamos e encaramos os fatos.

A obra mostra que está a favor do destino, relativamente. Se você já ouviu que não pode fugir do destino ou do seu fim, o livro leva isso em consideração. Para Shriver, o que importa é a caminhada, é como você chega lá. O "lá" já está predestinado. É como a vida e a morte. Temos a certeza que vamos morrer, mas não sabemos como será nossa caminhada até chegarmos no destino final. O que importa é se aproveitamos os presentes da vida como devemos e se temos arrependimentos. A lição que se aprende com o livro é estar em paz consigo mesmo e fazer o possível para tirar o melhor proveito das nossas escolhas. É isso que nos faz vivos.

Os acontecimentos marcantes, muitas vezes chamados de destino, são os mesmo na duas histórias. Momentos como uma gravidez, uma indicação a um prêmio, uma promoção, um casamento e uma doença terminal são situações das quais não podemos fugir. E a autora deixa bem claro. Elas acontecem de qualquer maneira, estão além de nós. O que muda são as circunstâncias e o modo como encaramos cada momento.
O importante é acreditar em carma e no velho ditado: "não faça aos outros o que não quer que te faça". É sempre possível que você precise de um favor de um ex-colega desprezado. O preciso que façamos nossas escolhas e não nos arrependamos delas. Como já dizia Ham, do filme "Velozes e furiosos em Tóquio", a vida é bem simples.. é só fazer escolhas e não olhar pra trás!

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Com uma mãozinha do destino..



Melhores amigos que se apaixonam depois de anos de amizade é um dos enredos mais comuns em filmes de comédia romântica. Mesmo sendo clichê, a gente continua assistindo, torcendo e se apaixonando junto com eles.

Novidade nas locadoras, o longa "Coincidências do Amor" (The switch - 2010) traz Jennifer Aniston como uma mulher bem sucedida que sonha em ser mãe, e Jason Bateman como o protótipo do melhor amigo: neurótico, prestativo e ciumento. O plano de fundo é a cidade de Nova York. Até ai, nenhuma novidade. O filme aborda o novo dilema e tendência das mulheres de hoje. Independentes e focadas no profissional, muitas mulheres chegam à casa dos 30 sem filhos, muito menos namorado. A saída, adotar um filho ou concebê-lo artificialmente. A segunda opção vem sendo a mais adotada, pelo menos em filmes como "Plano B" e "Bebê a bordo". Do inglês, "A troca", o filme trabalha com o fato que não temos controle de tudo e que o destino sempre faz questão de mostrar que existe.

A atuação é um ponto forte. Aniston provou que continua fazendo boas comédias românticas e dramáticas. Consagrada por seu papel em "friends", a atriz arranca risadas com suas caras engraçadas e emociona. Mas o destaque vai para a ala masculina. Junte o charme e carisma de Patrick Wilson, ator de "O fantasma da ópera"; o senso de humor de Bateman e o pivete mais fofo de todos: a criança, interpretada por Thomas Robinson. Se o filme é classificado como comédia romântica, o lado cômico se deve em grande parte à atuação do pequeno.

O final é previsível, mas o importante é como a história se desenrola. A trilha sonora foi bem escolhida, assim como os atores. A química é certa entre Aniston e Bateman, principalmente entre Bateman e Robinson. O filme pode ser assistido com o namorado, com as amigas ou mesmo sozinha. Numa tarde de domingo ou numa noite de sexta-feira.

A lição que se tira é que não pode se fugir do destino (talvez adiá-lo um pouco) e que o ditado "filho de peixe, peixinho é" é mais que válido. Um filme para ser assistido despretensiosamente e com o coração aberto. É acreditar que existem finais felizes e que nem sempre são como planejamos. O clichê sempre vai existir, mas pode ser apreciado de outra forma. A indústria cinematográfica nunca pára e muito menos a criticidade dos cinéfilos de plantão.

Providencie a pipoca, o chocolate e se divirta..

sábado, 29 de janeiro de 2011

O que se colhe é o que se planta



Slow down, you crazy child.
You're so ambitious for a juvenile.
But then if you're so smart, tell me why are you still so afraid?
Where's the fire? What's the hurry about?
You better cool it off before you burn it out.
You got so much to do and only so many hours in a day.

Don't you know that when the truth is told
That you can get what you want or you can just get old?
You're gonna kick off before you even get halfway through.
When will you realize Vienna waits for you?

Slow down, you're doing fine.
You can't be everything you wanna be before your time,
Although it's so romantic on the borderline tonight.
Too bad, but it's the life you lead.
You're so ahead of yourself that you forgot what you need.
Though you can see when you're wrong,
You know, you can't always see when you're right.

You've got your passion. You've got your pride,
But don't you know that only fools are satisfied?
Dream on, but don't imagine they'll all come true.
When will you realize Vienna waits for you?

Slow down, you crazy child.
Take the phone off the hook and disappear for a while.
It's all right you can afford to lose a day or two.
When will you realize Vienna waits for you?

Don't you know that when the truth is told
That you can get what you want or you can just get old?
You're gonna kick off before you even get halfway through.
Why don't you realize Vienna waits for you?

When will you realize Vienna waits for you?

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Músicas que tocam o corpo e letras que alimentam a alma.



"Mi duele amarte", "Invierno", "Noviembre sin ti", "Quisiera ser". Os títulos podem ser até meio dramáticos e sentimentais. Mas as letras falam de assuntos universais, como coração partido, amor incondicional, amor platônico, amizade, solidariedade, diversão. A batida é envolvente. As músicas têm estilos/ritmos diversos. Servem como trilha sonora para afogar as mágoas, dançar abraçado, se divertir com os amigos, admirar o mundo que abre à sua frente.

De Mexicali, três mexicanos ganharam o mundo com um ritmo de música pop que não é modinha. É latina. Dramática por natureza, com o bônus de não ser melosa. O grupo, formado por Jesus Alberto Navarro Rosas, Gilberto "Bibi" Marín e Julio Ramirez Eguía foi criado em 2003. Tendo como base o vocal e duas guitarras: acústica e elétrica, o grupo Reik (Lê-se rrreeik, com sotaque mexicano mesmo) consegue te conquistar na primeira faixa.

O disco de estreia sai em 2004, mas o ano da banda é 2005, quando indicações para Los Premios MTV Latinoamérica e o Grammy Latino no mesmo ano.
O grupo mexicano também participou do MTV VMA Latino 2005. Ganharam em 3 categorias: Melhor Grupo, Melhor Artista Mexicano e Melhor Novo Artista Mexicano. Foram considerados os grandes ganhadores da noite, logo depois de Shakira.
As influências mais marcantes da banda são de grupos que pendem para o Pop/Rock, como Maroon 5, Coldplay e BBMak.

2007 foi o ano do meu primeiro contato com a banda. Descoberta por acaso, pensava que a música era de outra banda e me apaixonei de primeira. Para consertar o equívoco, pesquisei mais músicas do grupo. Descobri um estilo inconfundível e passei a admirar ainda mais a música mexicana.

Até 2009, o grupo havia lançado três discos inéditos: "Reik" em 2005, "Secuencia" em 2006 e "Un dia más" em 2008. Além dos discos de estúdio, a banda também lançou um DVD/CD ao vivo, "Sesión metropolitana: ao vivo".

ps: clicando no título do post, você acessa meu vídeo preferido da banda no youtube!

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Guardar tudo numa caixa..



Sonhos, expectativas, desejos..
lembranças, recordações, alegrias..
tristezas, acontecimentos e coisas que preferiámos ter esquecido..
O cerébro humano tem uma enorme capacidade de controlar o resto das ações do corpo. Podemos até ficar doente por culpa do nosso sistema neurológico.

Para ficar de bem com a vida, a sugestão é tentar abstrair. Mas nem sempre, porque nossa caminhada deve se basear na busca pelo equilíbrio e não na paz constante. O ser humano tem que aprender a lidar com as adversidades para valorizar os bons momentos. De nada vale ficar fugindo para não se machucar. O crescimento pessoal vem de uma queda. Um baque que recebemos e aprendemos a revidar.
Guardar tudo numa caixa, vale a pena. Os momentos bons precisam sempre estar por perto. Seja em forma de fotos, cartões postais, ingressos de cinema, um botão de rosa, uma carta, um pedaço de papel. É útil em momentos difíceis, quando achamos que não tem mais saída. Bom para lembrar que temos pessoas que amamamos e que nos amam. E que todo acontecimento foi necessário para trazer a tona o que somos hoje.

Os acontecimentos ruins precisam estar mais perto ainda. Pois o ser humano costuma a repetir o erro. É importante que podemos estar sempre em contato com as experiências que não deram certo. Por duas razões: para vermos que temos força mesmo quando achamos que somos fracos; e para procurarmos não repeti-lo.
Esse ano de 2010 provavelmente me ensinou o mesmo que os outros anos, mas estava mais disposta a aprender com ele. Partilho aqui, alguns dos meus aprendizados:

1- A busca pelo equilíbrio e harmonia faz a vida mais paupável. Se permita errar e acertar e não queira só um extremo.
2 - Ser vaidosa para quem busca ser intelectual e ser mais culta para quem adora ser mais vaidosa.
3 - Se colocar no lugar do outro para entender as reações e relações humanas, mas sem se privar e perder espaço.
4 - Ajudar o próximo da maneira que puder. Seja doando roupas para uma comunidade ou ensinando o irmão da sua secretária a ler.
5 - Viajar sozinha. Aprendemos a ser independente e gostar da nossa companhia. Não ter medo de ficar só. É uma questão de espírito.
6 - Confiar em você, sem ser pedante.
7 - Criar resoluções de ano novo que você possa cumprir. Emagrecer 4 quilos ao invés de 10. Ou ler 5 livros por ano ao invés de 20 (para quem mal lê um).

Por enquanto é isso..
se permita!

Música do dia: Eliza Doolittle - Pack up