quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Com uma mãozinha do destino..



Melhores amigos que se apaixonam depois de anos de amizade é um dos enredos mais comuns em filmes de comédia romântica. Mesmo sendo clichê, a gente continua assistindo, torcendo e se apaixonando junto com eles.

Novidade nas locadoras, o longa "Coincidências do Amor" (The switch - 2010) traz Jennifer Aniston como uma mulher bem sucedida que sonha em ser mãe, e Jason Bateman como o protótipo do melhor amigo: neurótico, prestativo e ciumento. O plano de fundo é a cidade de Nova York. Até ai, nenhuma novidade. O filme aborda o novo dilema e tendência das mulheres de hoje. Independentes e focadas no profissional, muitas mulheres chegam à casa dos 30 sem filhos, muito menos namorado. A saída, adotar um filho ou concebê-lo artificialmente. A segunda opção vem sendo a mais adotada, pelo menos em filmes como "Plano B" e "Bebê a bordo". Do inglês, "A troca", o filme trabalha com o fato que não temos controle de tudo e que o destino sempre faz questão de mostrar que existe.

A atuação é um ponto forte. Aniston provou que continua fazendo boas comédias românticas e dramáticas. Consagrada por seu papel em "friends", a atriz arranca risadas com suas caras engraçadas e emociona. Mas o destaque vai para a ala masculina. Junte o charme e carisma de Patrick Wilson, ator de "O fantasma da ópera"; o senso de humor de Bateman e o pivete mais fofo de todos: a criança, interpretada por Thomas Robinson. Se o filme é classificado como comédia romântica, o lado cômico se deve em grande parte à atuação do pequeno.

O final é previsível, mas o importante é como a história se desenrola. A trilha sonora foi bem escolhida, assim como os atores. A química é certa entre Aniston e Bateman, principalmente entre Bateman e Robinson. O filme pode ser assistido com o namorado, com as amigas ou mesmo sozinha. Numa tarde de domingo ou numa noite de sexta-feira.

A lição que se tira é que não pode se fugir do destino (talvez adiá-lo um pouco) e que o ditado "filho de peixe, peixinho é" é mais que válido. Um filme para ser assistido despretensiosamente e com o coração aberto. É acreditar que existem finais felizes e que nem sempre são como planejamos. O clichê sempre vai existir, mas pode ser apreciado de outra forma. A indústria cinematográfica nunca pára e muito menos a criticidade dos cinéfilos de plantão.

Providencie a pipoca, o chocolate e se divirta..

Um comentário:

Open Windows.. disse...

Esse filme e uma otima pedida pra se divertir. Um filme bem lite, mais bem gostoso de assistir! e o que e esse menino super fofo? queria que meu filho fosse assim.. enfim gostei dos comentários! e vale a pena assistir